segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Richard Chase - O Vampiro de Sacramento


Richard Trenton Chase foi um dos assassinos em série mais notórios da América, devido à depravação dos seus atos. Ganhando o apelido de "Vampiro de Sacramento", ele aterrorizou a Califórnia pelo fato de beber o sangue de suas vítimas para satisfazer seu delírio persistente de que os nazistas estavam tentando transformar seu sangue em pó.

Nascido em 23 de maio de 1950, Richard foi criado em uma família rígida, sendo espancado muitas vezes por seu pai e também alegava ser vítima de abusos nas mãos de sua mãe. Em sua adolescência, ele era conhecido como um alcoólatra e usuário de drogas crônico. Também sofria de disfunção erétil devido a "problemas psicológicos decorrentes da raiva reprimida".

Quando adulto, acabou desenvolvendo hipocondria, e sempre reclamava que seu coração ocasionalmente "parava de bater", ou que "alguém tinha roubado sua artéria pulmonar”. As vezes ele chegava a colocar laranjas em cima de sua cabeça, acreditando que a vitamina C seria absorvida pelo seu cérebro por meio de difusão. Richard também acreditava que os ossos de seu crânio haviam se separado e estavam movimentando-se como placas tectônicas. Ele chegou a raspar sua cabeça para poder ver esta atividade.

Depois de deixar a casa de sua mãe (acreditando que ela estava tentando envenená-lo), Richard alugou um apartamento com amigos. Os companheiros de Richard reclamavam que ele estava constantemente embriagado, e também andava nu no apartamento, mesmo em frente de outras pessoas. Devido a seus péssimos hábitos, os amigos exigiram que Richard saísse do apartamento e fosse embora. Porém ele se recusou a sair, então seus amigos acabaram saindo em seu lugar.

Depois que ficou sozinho no apartamento, Richard começou a capturar, matar e estripar vários animais. Ele devorava as suas tripas, e às vezes misturava os órgãos dos animais com Coca-Cola em um liquidificador bebendo a mistura como “milkshake”. Richard acreditava que ao se alimentar dessas especiarias, impediria que o seu coração encolhesse.


Em 1975, Richard foi involuntariamente internado em uma instituição mental depois de dar entrada num hospital por contaminação no sangue, que contraiu após aplicar injeção de sangue de coelho em suas veias. Frequentemente partilhando as fantasias de matar coelhos com outras pessoas, ele certa vez foi encontrado com manchas de sangue ao redor da boca, mas o pessoal do hospital descobriu que ele tinha bebido o sangue de aves e jogado os cadáveres fora da janela de seu quarto do hospital. Os funcionários passaram a referir-se a ele como "Drácula".

Em uma das muitas situações que causou enquanto estava na instituição, ele aplicou sangue do cão de terapia em si próprio para controlar o seu vício, e confirmou que obteve as seringas de caixotes do lixo deixados nas salas dos médicos. Os funcionários levaram semanas até perceberem isso, e depois de descoberto e confirmado, nunca mais o instituto trouxe quaisquer animais até ele. Às vezes, ele era pego defecando em lugares inapropriados, para em seguida usar suas fezes para pintar arte nas paredes da instituição.

Depois de ser submetido a um variado número de tratamentos envolvendo drogas psicotrópicas, Richard deixou de ser considerado um perigo para a sociedade e, em 1976, ele foi liberado sob a fiança de sua mãe.

Sob os cuidados da mãe, Richard parou de tomar os antipsicóticos, pois sua mãe decidiu que ele não precisava mais tomar a medicação prescrita, afirmando que seu filho se tornara um zumbi. Então ela jogou fora a medicação e devolveu Richard ao seu próprio apartamento.

Um tempo depois, em meados de 1977, Richard foi parado e detido por um agente local em uma reserva na área de Lake Tahoe. Ele estava com a camisa encharcada de sangue, e dirigia um caminhão com armas e um balde de sangue. Ele convenceu o agente que foi um mal-entendido envolvendo um animal que havia caçado. Então nenhuma acusação foi feita.

Em 29 de dezembro de 1977, Richard fez sua primeira vítima humana: Ambrose Griffin, um engenheiro de 51 anos de idade e pai de dois filhos. Após ouvir um tiroteio, um dos filhos de Griffin relatou ter visto um vizinho andando pelo bairro, com uma espingarda calibre 22. A arma foi apreendida, mas os testes de balística determinaram que não era a arma do crime.

Em 11 de janeiro de 1978, Richard pediu a uma vizinha um cigarro e, em seguida, à ameaçou até ela entregar todos os cigarros que tinha em casa. Duas semanas depois, ele tentou entrar na casa de outra mulher, mas, ao ver que suas portas estavam trancadas, foi embora. Richard disse aos detetives que ele via as portas fechadas como um sinal de que ele não era bem vindo, mas que as portas abertas eram um convite para entrar. Mais tarde ele foi expulso de uma casa por um casal que voltava das compras, e o pegaram roubando os pertences da casa após urinar e defecar em suas camas e roupas.

Teresa Wallin
Em 21 de janeiro 1978, Richard fez sua segunda vítima, uma mulher chamada Teresa Wallin. Richard estava tentando invadir alguma casa ate que conseguiu entrar na casa de David e Teresa Wallin. David estava no trabalho e Teresa deixou a porta destrancada para levar o lixo para fora. Richard a emboscou e a matou com um tiro. Teresa estava grávida de três meses, e mesmo assim depois de matar Teresa, Richard estuprou, mutilou, bebeu e se banhou em seu sangue e pra terminar encheu de fezes de cachorro a boca do cadáver. Dois dias depois de matar Teresa, Richard comprou dois filhotes de cães de um vizinho. Em seguida os matou e bebeu o sangue.

Evelyn Miroth
Em 27 de janeiro, Richard cometeu seus últimos assassinatos. Entrando na casa de Evelyn Miroth, 38 anos, ele encontrou sua amiga, Danny Meredith, em quem atirou e matou com sua pistola calibre 22, e roubou e as chaves de seu carro. Em seguida, ele matou também a tiros Evelyn, seu filho Jason, de 6 anos, e seu sobrinho de 22 meses de idade, David.  Tal como fez com Teresa Wallin, Richard cometeu necrofilia e canibalismo com o cadáver de Evelyn.

Jason Miroth
Uma menina de seis anos de idade, amiga do pequeno Jason Miroth, bateu na porta da casa, e Richard acabou fugindo do local no carro de Danny, levando o corpo de David com ele. A menina alertou um vizinho, que avisou a polícia. Ao entrar na casa, a polícia descobriu que Richard havia deixado marcas perfeitas de suas mãos e sapatos com o sangue das vitimas. Richard voltou ao seu apartamento na Avenida Watt, onde bebeu o sangue de David e comeu vários de órgãos internos da criança (incluindo o cérebro) antes de descartar o corpo em uma igreja próxima.

David Ferreira 
Em 1979, Richard foi preso e julgado por seis acusações de assassinato. A fim de evitar a pena de morte, a defesa tentou transforma-lo em culpado de assassinato de segundo grau, o que resultaria em uma pena de prisão perpétua. O caso deles dependia da possibilidade de doença mental e a sugestão de que seus crimes não foram premeditados. Em 8 de maio, Richard foi considerado culpado das seis acusações de assassinato em primeiro grau e foi condenado a morrer na câmara de gás. O Júri rejeitou o argumento de que ele não era culpado por razões de insanidade. Seus companheiros de prisão, cientes da natureza dos bizarros crimes de Richard, temiam-no, e de acordo com os funcionários da prisão, muitas vezes eles tentaram convencê-lo a cometer suicídio.

Richard concedeu uma série de entrevistas a Robert Ressler (um agente do FBI especialista em serial killers) durante a qual falou de seus temores de nazistas e UFOs, alegando que, embora ele tivesse matado, não foi culpa dele, ele tinha sido forçado a matar para se manter vivo, que ele acreditava que qualquer pessoa na mesma situação faria o mesmo. Ele pediu a Robert para lhe dar acesso a um radar, com o qual ele poderia apreender os UFOs nazistas, de modo que estes poderiam ir a julgamento pelos assassinatos. Ele também entregou a Robert uma grande quantidade de macarrão e queijo, que ele havia acumulado nos bolsos das calças, acreditando que os agentes penitenciários estavam em parceria com os nazistas e tentariam matá-lo com comida envenenada. Os críticos alegam que Richard inventou todas essas histórias para Robert, afim de ganhar a simpatia do público e obter o seu pedido de insanidade reconsiderada em sede de recurso, evitando assim a sentença de morte. Em 26 de dezembro de 1980, um guarda da prisão encontrou Richard deitado em sua cama contorcido, sem estar respirando. Uma autópsia determinou que ele cometeu suicídio com uma overdose de antidepressivos prescritos pelo médico da prisão, no qual ele tinha guardado durante várias semanas. Não está claro se ele fez isso devido as sugestões dos presos ou ao seu próprio estado mental.


Fonte: http://coolinterestingstuff.com
wikipedia
http://murderpedia.org/
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sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Carl Panzram


Carl Panzram foi um serial killer com uma ficha criminal extensa e agitada, por crimes como estupros, assassinatos, incêndios e roubos. Nascido em 28 de junho de 1891, East Grand Forks, Minnesota, Carl era filho de um casal de imigrantes da Prússia Oriental: Johann "John" e Matilda Panzram. Ele foi criado em uma fazenda com mais cinco irmãos. Quando tinha 7 anos seu pai abandonou a sua mãe e aos 8 anos ele acabou entrando na vida do crime.

Em 1903, com 12 anos, Carl roubou um pedaço de bolo, maçãs, e um revólver de casa de um vizinho. Logo depois, foi enviado para o reformatório, no qual ficou por dois anos, na companhia de cerca de outros 300 jovens. Lá, foi espancado e sodomizado várias vezes, inclusive por líderes religiosos. Carl odiava tanto esse lugar, por tudo que passou em que em 1905, ao sair do reformatório, ele deixou um dispositivo armado para incendiar a instituição.

Na adolescência ele já era um alcoólatra e por várias vezes se envolveu em problemas com as autoridades, muitas vezes por furto e roubo. Aos 14 anos ele fugiu de casa e passou e a viajar clandestinamente em vagões de trem. Ele roubava, mendigava e dormia em qualquer lugar, por isso certa vez acabou sendo estuprado por um grupo de quatro vagabundos.

Acabou sendo preso novamente por roubo e foi parar em um reformatório no qual matou um policial pelas costas, atingindo-o na cabeça com um pedaço de madeira. Após esse episódio, ele fugiu com um colega e passou a roubar tudo o que podia, incluindo igrejas, que eram incendiadas depois.

Em 1907, com 15 anos de idade, Carl conseguiu se alistar no Exército dos Estados Unidos,  mentindo sua idade.Pouco tempo depois, por ser rebelde e contra qualquer tipo de autoridade, ele cometeu um furto e foi condenado a três anos (1908-1910) de serviços forçados na Penitenciária Federal de Leavenworth. O Secretário de Guerra (e futuro presidente) William Howard Taft foi quem aprovou a sentença.

A prisão não adiantou muito, pois Carl não obedecia as regras de lá também e sempre era castigado. Chegou a queimar uma parte da prisão, mas não foi descoberto. Por outras razões teve que carregar uma bola de ferro presa ao pé, mesmo quando trabalhava 10 horas por dia, 7 dias por semana, quebrando pedras. Saiu em 1910 e afirmou que qualquer bondade que ainda existia nele foi esmagada durante sua prisão em Leavenworth.

Carl era conhecido por sua grande força física, o que o ajudou a dominar a maioria dos homens que matou. Ele também esteve envolvido em vandalismo e incêndios criminosos. Uma das poucas vezes em que não se envolveu em atividades criminosas foi quando ele foi contratado como fura-greve contra os trabalhadores sindicalizados. Ele foi preso mais algumas vezes, mas sempre fugia. E mantinha o seu comportamento incendiário. Declarou que não era seletivo com suas vítimas, bastava que fossem seres humanos. Estuprou um policial que tentou extorqui-lo e nunca desenvolveu interesse por mulheres. Nas prisões, sodomizava os colegas de cela. Em uma destas prisões, preencheu na sua ficha de admissão a profissão: “ladrão” e apesar das punições serem cada vez maiores, seu comportamento não mudava.

Em 1 de junho de 1915, Carl assaltou uma casa em Astoria, Oregon, mas foi preso logo depois ao tentar vender alguns dos itens roubados. Ele foi condenado a sete anos de prisão, a ser servido no Oregon State Penitentiary em Salem, onde chegou em 24 de junho. 

Na chegada, ele se tornou o prisioneiro número 7390 e estava sob a supervisão do diretor Harry Minto, que acreditava no tratamento duro dos detentos, incluindo espancamentos e isolamento, entre outras medidas disciplinares. Carl foi punido várias vezes enquanto esteve em Salem, incluindo 61 dias em confinamento solitário, antes de escapar em 18 de setembro de 1917. Após dois tiroteios, ele foi recapturado e voltou para a prisão. Em 12 de maio de 1918, ele escapou mais uma vez serrando as grades de sua cela, e pegou um trem que ia para o leste, e começou a usar o nome de John O'Leary, além de raspar o bigode. Ele nunca mais voltaria para o Noroeste.

Roubou a casa de William H. Taft, ex-presidente dos EUA (o qual havia aprovado sua prisão em Leavenworth) e com o dinheiro que conseguiu vendendo as coisas roubadas comprou um iate o Akiska. Com isso atraia marinheiros, oferecendo trabalho e então, os violentava, matava e jogava os corpos no mar. Ele afirmava ter matado dez no total. Os assassinatos a marinheiros só terminaram após o Akiska encalhar e afundar perto de Atlantic City, New Jersey, e dois marinheiros que seriam suas próximas vítimas o ajudaram e depois fugiram. Depois deste incidente, Carl pegou um navio para a África e desembarcou em Luanda, Angola. Em 1921 enquanto ainda estava na Angola estuprou e matou um garoto de apenas 12 anos esmagando sua cabeça com uma pedra. Ele também contratou um barco a remo, com seis remadores, depois atirou nos remadores com uma pistola e jogou seus corpos para os crocodilos. Teve que fugir porque muitas pessoas o tinham visto com os remadores e foi para Portugal, mas lá já era procurado então rumou para os EUA.

Em 1922, depois de voltar para os Estados Unidos, ele estuprou e matou dois meninos pequenos, e roubou uma embarcação que pertencia a um comissário da polícia. Repintou a embarcação e mudou o nome. Usando a arma que achou neste barco, matou mais uma pessoa – além de ter sodomizado outra, que o denunciou. Foi preso pouco depois.

Arranjou um advogado dizendo que no seu barco havia muito dinheiro e que lhe daria após sair, após ser posto em liberdade fugiu e o advogado descobriu que o barco era roubado. Depois de várias prisões em uma de suas fugas quebrou as pernas e foi operado, nessa operação lhe tiraram um testículo. Quando voltou para a cadeia ficou na solitária por alguns meses. Assim que cumpriu sua pena de 5 anos e voltou as ruas, matou outra pessoa e assim foi preso mais uma vez, a primeira na qual deu seu nome verdadeiro. 

Em 1928 Carl foi preso por roubo em Washington, e durante seu interrogatório ele voluntariamente confessou ter matado dois meninos. À luz da sua extensa ficha criminal, ele recebeu uma pena de 25 anos e foi transferido novamente para a Penitenciário Federal Leavenworth . Foi lá que teve contato com Henry Lesser, um guarda que se interessou por suas histórias. Henry perguntou o seu crime, e ele respondeu: “O que eu faço é reformar as pessoas.”

foto do Guarda Henry Lesser
Tendo confessado seus crimes ele recebeu uma pena de 25 anos que era para ser comprida na Leavenworth. “Eu vou matar o primeiro homem que me incomodar”, disse Carl. Com base nessa ameaça, a ele foi dado um trabalho solitário na sala da lavanderia da prisão. E em 20 de junho de 1929 ele matou Robert Warnke, capataz da lavanderia da prisão, o espancando até a morte com uma barra de ferro, e foi condenado à morte. Ele se recusou a apelar a sentença, e respondeu com ameaças de morte a ofertas de ativistas de direitos humanos para intervir em seu nome. Ele chegou a escrever uma carta ao presidente dizendo que não queria outro julgamento, e que estava plenamente satisfeito com aquele e com a pena. “Eu me recuso absolutamente a aceitar um perdão ou uma mudança na pena.”

Enquanto estava no corredor da morte Carl foi ajudado pelo Henry, que lhe forneceu materiais de escrita. Ele escreveu um resumo detalhado de seus crimes e filosofia niilista. Tudo começou com uma declaração simples:
"Durante minha vida, eu assassinei 21 seres humanos, eu tenha cometido milhares de assaltos, roubos, latrocínios, incêndios propositais e, por último mas não menos importante, eu tenha cometido sodomia em mais de 1.000 seres humanos do sexo masculino. Por todas estas coisas que eu não estou no nem um pouco arrependido."
Carl foi enforcado no dia 5 de setembro de 1930. Enquanto a corda estava sendo colocado em volta do pescoço, ele cuspiu no rosto de seu carrasco e declarou: "Eu desejo que toda a raça humana tenha um pescoço e eu tenha minhas mãos em torno deles!" 

Quando perguntado pelo carrasco se ele tinha algumas últimas palavras, Carl gritou: "Sim, apresse-se, seu bastardo! Eu poderia matar uma dúzia de homens, enquanto você está enrolando!"
Carl foi enterrado no Cemitério da penitenciária Leavenworth.

Fontes: wikipedia
              MedoB
           Murderpedia
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