sexta-feira, 20 de março de 2015

Os Caixões Assombrados de Barbados


No século XVIII os Wallronds, uma família rica possuidora de muitas terras, decidiu construir um túmulo imenso escavado na rocha em Chirst Church, Barbados ( Caribe ). Fechado com uma pedra de mármore maciça. Era mais uma fortaleza do que um túmulo propriamente dito.
O primeiro membro da família Wallronds a ocupar esse mausoléu, foi a Sra. Thomasina Goddard ao falecer em 1807. Um ano depois esse mesmo túmulo foi adquirido pela família Chase, também ricos fazendeiros e possuidores de escravos em Barbados. 

Segundo a lenda, a família Chase era de origem inglesa e chefiada por Thomas, um homem detestável conhecido pela comunidade por sua crueldade. O Sr. Thomas tinha duas filhas, uma adolescente e uma bebê. Em 1808, a filha mais nova de Thomas, Mary Ann, foi o primeira integrante da família Chase a ocupar a cripta e, em 1812, Dorcas, a outra filha, também veio a falecer, dizem que de inanição, como vingança pela crueldade do pai.

Um mês após a morte de Dorcas, Thomas também bateu as botas e, quando abriram a cripta para enterrar o homem, os caixões das duas filhas — que eram feitos de chumbo — se encontravam virados de forma estranha. As pessoas que acompanhavam o funeral pensaram que a bagunça se tratava de um ato de vandalismo, e os ataúdes foram reorganizados e a cripta lacrada com uma enorme pedra de mármore. Quatro anos mais tarde, a catacumba foi reaberta para receber o corpo de Samuel Brewster Arnes — um parente dos Chase — e, mais uma vez, os caixões dos integrantes da família foram encontrados desordenados. Além de fora do lugar, o ataúde de Thomas estava de cabeça para baixo na posição vertical e encostado em uma das paredes, enquanto que a mortalha da Sra. Goddard, feita de madeira, era a única que continuava intacta.


Na época sir Arthur Conan Doyle criador de Sherlock Holmes, sugeriu que forças sobrenaturais moviam os caixões. Sugeriu que tais forças sobrenaturais estivessem se manifestando pelo fato do senhor Chase, e uma de suas duas filhas, terem se suicidado.
E também por Thomasina Goddard a primeira ocupante da cripta assombrada, não aceitar outros se não membros de sua própria família ocupando o túmulo. O fato era que tal situação tornara-se muito desconfortante, e em cada sepultamento o pandemônio dentro do mausoléu se repetia. Tornando cada vez mais arrepiante e assustador, as visitas ao mausoléu!
Dois meses depois, a cripta foi reaberta para o enterro de mais um parente — outro Samuel Brewster —, e os caixões foram encontrados bagunçados de novo. Só quando o último ocupante foi colocado ali em 1819, é que as autoridades resolveram intervir, espalhando areia pela cripta — para flagrar possíveis pegadas —, lacrando a entrada e aplicando selos oficiais.

Passado um ano, depois que a lenda sobre os caixões já havia se espalhado, o próprio governador de Barbados ordenou a abertura da cripta. O local continuava lacrado e os selos intactos, no entanto, a entrada teve que ser forçada porque uma das mortalhas se encontrava contra a porta! A areia espalhada pelo chão não delatava qualquer pegada e, desta vez, o caixão da Sra. Goddard se encontrava destruído. A população ficou apavorada, e os caixões acabaram sendo removidos da cripta e enterrados separadamente em outros lugares. 
Atualmente ocupam-no apenas os detritos que o vento faz passar pelo pequeno vão que ficou em sua entrada. Alguns juram até hoje, terem presenciado vultos e vozes vindas do interior daquele ambiente macabro. Talvez fosse a própria Thomasina Goddard avisando, que mais ninguém ocuparia seu túmulo.


Outra teoria para explicar o caso dos caixões se baseava em possíveis fenômenos naturais, como a ocorrência de enchentes e até tremores de terra. Tanto uma teoria como a outra foi descartada por cientistas ao longo da História, pois, além de Barbados não estar situado em uma região de atividade sísmica, o solo no local onde a catacumba se encontra é poroso o suficiente para prevenir inundações. Além disso, existem registros da existência de lendas idênticas provenientes de outros locais, como é o caso de uma conhecida na Estônia. E mais: apesar de a cripta realmente existir, nenhuma referência oficial da lenda jamais foi encontrada, restando apenas supostos relatos da época, o que torna todo o conto historicamente duvidoso. Por outro lado, a fábula dos caixões persiste, e continua sendo uma ótima anedota de terror para contar aos amigos.


Fontes: http://www.oarquivo.com.br
               http://lilithcontos.blogspot.com.br/
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Um comentário:

  1. Bem estranho isso.não duvido q seja espíritos.Ou talvez seja algo bem pior...

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